quarta-feira, janeiro 28, 2009

Um (bom) imbróglio...

Fui ver o significado: do It. imbroglios.: trapalhada; confusão; complicação.
Trapalhada, não. Confusão, hummm..., também não. Complicação, é todos os dias.
A nossa vida, ou melhor a minha, é complicação quase todo o dia. Trânsito, trabalho (telefone, clientes que não compram, outros que não pagam, etc.). Complica-se a escolha do Restaurante para almoçar, com ou sem companhia, a ementa complica-nos o apetite e ficámos sem saber muito bem o que comer. Às vezes apetece-nos dar um tiro em alguém. Não é muito frequente, mas apetece por vezes.
Só que o meu mais recente imbróglio tem a ver com algo muito mais lúdico. Que livro escolher?
Vou para Valencia na próxima semana, para o já habitual martírio da montagem de uma exposição. O imbróglio vem do excesso de tempo livre. Como devem compreender, nas 12 horas que passo por dia na feira, apenas ocupo 2 ou 3 minutos na escolha deste ou daquele pormenor. O 1º dia é o único que ocupo com burocracias ligadas à logística da montagem, depois é tempo livre, preso na pasmaceira de não me poder ausentar, não vá ser preciso uma dicazita. Assim, e para matar o tempo, em lugar de comprar uma PlayStation portátil, optei por levar comigo livros. Leio, numa semana, 2 ou 3. Eu sei que podia esperar pelo próximo Domingo e ouvir os conselhos do Professor Marcelo, mas, se algum dos conselhos me desperta muita curiosidade, não tenho tempo para ir a correr à Fnac comprar. Daí, decidi levar 4 livros que já tenha em casa.
Só me falta decidir quais. Lá está o meu lado ligado ao zodiaco que me corresponde - Balança. Eu balanço entre uns e outros, complico a escolha e fico furioso. Sem necessidade nenhuma. Com tanta indefinição, acho que levo "O Segredo". Não preciso de ler mais nada. Para descodificar o dito e engendrar uma forma de descomplicar tudo o que me rodeia devo precisar de pelo menos uma semana. Ou então, dedico-me à escrita. Pelo menos ocupo o tempo.
O excesso de tempo livre, afinal, também é uma complicação. Nunca estamos satisfeitos. Queixamo-nos do que temos a mais ou a menos. Uns dias não temos tempo para nada, noutros temos tempo demais e não sabemos para quê. Vá lá alguém perceber estes humanos...

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